segunda-feira, 7 de junho de 2010

três segundos descritos em uma cena

Estava-mos conversando, em frente a loja de roupas da esquina, de um bairro movimentado,tudo tranquilo e atípico, quando de repente! Ela: uma bela morena, de estatura um pouco abaixo do normal, dos olhos claros, e corpo magro com curvas delicadas e bem delineadas, esperou o momento certo, a hora exata, o ponto crucial, o climax… simplesmente esperou eu abaixar minha cabeça e roubou um beijo, fixou seu olhar em mim, em seguida me abraçou, com força pegou na minha cabeça & com sutileza acariciou meu cabelo, encaixou suavemente seu corpo no meu e me beijou de uma maneira diferente, uma beijo selvagem com um sabor de paixão, um palato desconhecido, em sua língua havia um gosto diferente… um doce gosto amargo. Perdi minhas forças, minhas pernas ficaram fracas, minhas mãos ficaram suadas, minha garganta ficou seca, minha cabeça ficou paralisada, senti meu coração batendo na garganta, fiquei possuído pela mulher que estava à minha frente.

ao nosso redor Naquele instante todos pararam e ficaram olhando; desejando; admirando; esperando; estáticos; em silêncio; apenas observando, o movimento mais brusco foi do guarda do outro lado da rua que levou seu cigarro até sua boca.

O vento batia em seu rosto, seus cabelos flutuavam com leveza, seu olhar sobre mim era fixo… tudo ao meu redor sumiu, não escutei pessoas… não escutei carros… não escutei os latidos dos cachorros… não escutei as cores, só ouvi aqueles olhos verdes cor de mel olhando pra dentro do meu, me desejando, me querendo, o sol iluminava sua face, e foi nessa hora que enxerguei tudo: um horizonte, uma paz, uma epifania… inexplicável! Ambos com adrelina no limite, o coração palpitando, exitação visto na respiração profunda, escutei os pelos dos braços se arrepiando, alguns minutos longos de muitas horas curtas, fez o rumo virar noventa graus e novo dia começou a partir daquele instante, um dia atípico, um encontro nada casual, um ato totalmente inesperado muito excitante, um raro ápice de prazer incontrolado, que jamais será esquecido para os dois sentidos.

Em um dia onde a temperatura média era de trinta e sete graus, nenhum minuto foi quente como aqueles segundos.

Um comentário:

Renan disse...

Nossa mandou muito. Se isso foi verídico você me conta com cerveja rs. Finalizou bem pra caralho. Ta daora mano. Parabéns brow. Até